sexta-feira, abril 19, 2024
Marketing

Proibição de Venda de Filhotes na Internet

Inegavelmente as ferramentas modernas de marketing digital permitem a praticamente qualquer um fazer anúncios que alcançam uma quantidade significativa de pessoas.

A venda de filhotes também se aproveita dessas facilidades. O que permite que um criador amplie seu mercado.

Por outro lado, os acasalamentos indiscriminados e irresponsáveis também encontram um amplo mercado para comercializarem seus filhotes.

Plataformas de Vendas

As plataformas como OLX e Mercado Livre são extremamente fortes e agressivos em trazer interessados em comprar os mais diversos produtos.

Além de orçamentos gigantescos, contam com equipes de desenvolvimento e marketing especializados e muito eficientes. Tanto que a movimentações de sites assim fica na casa de bilhões.

Legislação

Como já falamos, o brasileiro adora repassar todas as soluções para que o governo resolva.

Muitos falam sobre que a proibição de venda de filhotes pela internet deveria ser feita via lei. Entretanto esse caminho não irá resolver o problema e não irá permitir que o criador honesto divulgue o seu trabalho e informações completas de seus animais.

Além disso, a internet permite que pessoas longe de centros urbanos grandes ou dos criadores sérios de uma determinada raça seja encontrada.

Logo, uma lei que proíba o anúncio pela web seria um erro enorme e dificilmente iria atingir ao objetivo.

Conscientização

Nos EUA o Facebook e Instagram efetua a proibição de venda de filhotes em suas plataformas. Da mesma forma o OLX ou Mercado Livre americano, o EBay também não permite a venda de filhotes em sua plataforma.

Logo, o ideal seria que os criadores ou entidades representativas conscientizassem os administradores dessas plataformas das consequências das vendas de filhotes da forma como é feita.

Essas plataformas poderiam tomar várias atitudes, desde a proibição de pets em suas plataformas até mesmo a necessidade de um cadastramento mais aprofundado dos vendedores de animais.

Mas o mais importante é que pode ser mais fácil conscientizar as poucas grandes empresas que dominam o mercado no Brasil, do que esperar que o Governo faça um lei, que tem muitas chances de ser uma lei ruim.

Conclusão

Obviamente quem defende a venda indiscriminada seria contra qualquer tipo de restrição. Mas quem está consciente do problema que gera essa venda indiscriminada sabe que algo precisa ser feito.

No mundo essas plataformas já estão tomando medidas nesse sentido. Elas não são contra a venda de animais. Mas sabem que elas devem ser feita de forma responsável por pessoas preparadas e responsáveis.

Eduardo Antunes

CEO do SistemaPET, Criador desde 1997. Bacharel de TI pela UFPEL 1998. Especialista em Marketing Digital.